PILAR 1

PLANETA

Agenda 2030

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17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 Metas: para transformar o Mundo em nome dos Povos e do Planeta

  • Meta 2030 33% 33%

Agenda 2050

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Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 estabelece, de forma sustentada, a trajetória para atingir a neutralidade carbónica em 2050, define as principais linhas de orientação, e identifica as opções custo eficazes para atingir aquele fim em diferentes cenários de desenvolvimento socioeconómico

  • Meta 2050 3% 3%

O QUE FAZEMOS NA NOCTUA VILLAM

Recuperação de Solos Industriais

A recuperação de solos industriais, também conhecida como remediação de solos, é um processo que visa restaurar a qualidade e a funcionalidade de solos contaminados pelas atividades industriais. Muitas vezes, as operações industriais podem resultar na contaminação do solo devido ao derramamento de produtos químicos, vazamentos de substâncias tóxicas, descarte inadequado de resíduos ou outras atividades que causem danos ambientais.

A recuperação de solos industriais envolve várias etapas e técnicas para reduzir ou eliminar a contaminação e restaurar o solo num estado seguro e adequado para uso futuro. Alguns dos métodos geralmente utilizados incluem:

  1. Investigação: É feita uma avaliação detalhada do local para identificar a natureza e a extensão da contaminação do solo. Isso envolve amostragem e análise do solo, além de investigações geológicas e hidrológicas.

  2. Remoção de contaminantes: Dependendo da natureza da contaminação, pode ser necessário remover fisicamente os contaminantes do solo. Isso pode ser feito através de escavação e remoção dos solos contaminados para serem tratados ou descartados adequadamente.

  3. Tratamento do solo: Existem várias técnicas de tratamento disponíveis para remover ou degradar os contaminantes presentes no solo. Essas técnicas incluem aeração do solo, bioestimulação (adição de nutrientes para promover a atividade de microrganismos benéficos), biorremediação (uso de microrganismos para degradar contaminantes) e tratamento químico.

  4. Monitoramento e acompanhamento: Após a conclusão das medidas de recuperação, é importante monitorar o solo e a água subterrânea para garantir que a contaminação tenha sido completamente removida ou reduzida a níveis aceitáveis. Isso envolve amostragem e análise periódicas para verificar a eficácia das medidas adotadas.

É importante ressaltar que a recuperação de solos industriais pode ser um processo complexo e demorado, dependendo da gravidade e extensão da contaminação. Além disso, as regulamentações ambientais locais e os padrões de qualidade do solo devem ser considerados durante todo o processo de recuperação para garantir a conformidade com as normas aplicáveis.

Recuperação de Solos Climáticos

A recuperação de solos degradados pelas alterações climáticas refere-se a um conjunto de práticas e técnicas utilizadas para restaurar a qualidade e a funcionalidade dos solos que foram prejudicados pelos impactos das mudanças climáticas. As mudanças climáticas podem afetar os solos de várias maneiras, como aumento da erosão, alterações na disponibilidade de água, aumento da salinização e acidificação.

A recuperação de solos degradados pelas alterações climáticas pode envolver várias abordagens, incluindo:

  1. Manejo adequado do solo: Isso envolve práticas de conservação do solo, como a implementação de técnicas de cultivo mínimo, rotação de culturas e plantio direto, que ajudam a reduzir a erosão e a melhorar a saúde do solo.

  2. Melhoria da estrutura do solo: Técnicas como a adição de matéria orgânica, como composto ou esterco, podem ajudar a melhorar a estrutura do solo, aumentando sua capacidade de retenção de água, melhorando a infiltração e promovendo o desenvolvimento de microrganismos benéficos.

  3. Restauração da biodiversidade: Aumentar a diversidade de plantas e microrganismos no solo pode ajudar a melhorar a estabilidade do ecossistema e a capacidade de resiliência diante das mudanças climáticas. Isso pode ser feito por meio do plantio de espécies nativas, implementação de sistemas agroflorestais ou incorporação de culturas de cobertura.

  4. Gestão da água: Práticas de gestão da água, como a construção de terraços, barragens ou sistemas de irrigação eficientes, podem ajudar a controlar a erosão e melhorar a disponibilidade de água para as culturas.

  5. Medidas de mitigação e adaptação: Além da recuperação direta do solo, é importante adotar medidas mais amplas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, como a redução das emissões de gases de efeito estufa, o reflorestamento, o manejo sustentável da terra e o planeamento adequado do uso do solo.

É importante ressaltar que a recuperação de solos degradados pelas alterações climáticas é um desafio complexo que requer uma abordagem integrada, considerando as condições locais e as características do solo. Além disso, a prevenção da degradação do solo em primeiro lugar é fundamental, através da implementação de práticas sustentáveis de manejo do solo e da redução das emissões de gases de efeito estufa.

Plantar Àgua

“Plantar água” é uma expressão que geralmente se refere a técnicas ou práticas de manejo da água que visam aumentar a infiltração e a retenção de água no solo. O conceito é baseado na ideia de que a água é um recurso valioso e limitado, e é importante utilizar técnicas que promovam a conservação e o uso eficiente desse recurso.

Ao “plantar água”, busca-se criar condições favoráveis para a infiltração da água no solo, permitindo que ela seja absorvida e armazenada de forma adequada. Isso ajuda a recarregar os lençóis freáticos, aumentar a disponibilidade de água para as plantas e reduzir os efeitos da erosão e da escassez hídrica.

Algumas técnicas utilizadas para “plantar água” incluem:

  1. Construção de bacias de retenção: São estruturas, como barragens ou pequenas represas, construídas para captar a água da chuva e permitir que ela infiltre no solo gradualmente, recarregando o lençol freático e evitando a erosão.

  2. Implementação de curvas de nível: Consiste em criar sulcos ou pequenos degraus no terreno seguindo as curvas de nível. Isso ajuda a reter a água da chuva e reduzir o escoamento superficial, permitindo que ela infiltre no solo.

  3. Uso de sistemas de captação de água da chuva: São técnicas que envolvem a coleta da água da chuva através de telhados, calhas e cisternas, para uso posterior na irrigação de plantas ou outros fins.

  4. Manejo adequado do solo: Práticas como o aumento da matéria orgânica no solo, uso de cobertura vegetal, cultivo mínimo e rotação de culturas contribuem para melhorar a estrutura do solo, aumentando a sua capacidade de retenção de água.

Essas são apenas algumas das técnicas utilizadas para “plantar água”, e a escolha das melhores práticas depende das condições locais, do clima e das características do solo. O objetivo final é maximizar o armazenamento de água no solo, garantindo a sua disponibilidade para as plantas e promovendo a sustentabilidade hídrica.

Biodiversidade

Recuperar a biodiversidade refere-se a um conjunto de ações e estratégias que visam restaurar, conservar e aumentar a diversidade de espécies e ecossistemas num determinado ambiente. A biodiversidade compreende a variedade de formas de vida, incluindo plantas, animais, fungos e microrganismos, assim como os habitats naturais em que eles vivem.

A recuperação da biodiversidade é necessária devido às ameaças e impactos negativos que têm levado à perda de espécies, à degradação dos ecossistemas e à diminuição da diversidade genética. Alguns exemplos de atividades humanas que afetam a biodiversidade são a destruição de habitats naturais, a poluição, a introdução de espécies invasoras, a exploração excessiva de recursos naturais e as mudanças climáticas.

Para recuperar a biodiversidade, são adotadas diversas estratégias, incluindo:

  1. Restauração de habitats: Envolve a recuperação e reconstrução de ecossistemas degradados, como florestas, áreas úmidas, recifes de coral, entre outros. Isso pode incluir a reintrodução de espécies nativas, a restauração da vegetação adequada e a criação de condições favoráveis para a recolonização da fauna.

  2. Conservação de espécies ameaçadas: Envolve a implementação de medidas para proteger e aumentar a população de espécies ameaçadas ou em perigo de extinção. Isso pode incluir programas de reprodução em cativeiro, proteção de habitats críticos, combate à caça ilegal e ao comércio de espécies ameaçadas.

  3. Controle de espécies invasoras: As espécies invasoras representam uma ameaça significativa para a biodiversidade. O controle e a erradicação dessas espécies são importantes para permitir a recuperação de espécies nativas e a restauração de ecossistemas saudáveis.

  4. Educação e conscientização: A educação ambiental desempenha um papel fundamental na recuperação da biodiversidade. Promover a conscientização sobre a importância da biodiversidade, seus benefícios e as ações que podem ser tomadas para a sua proteção e recuperação é essencial para envolver as comunidades e tomar medidas efetivas.

  5. Colaboração e políticas de conservação: A recuperação da biodiversidade requer a colaboração de diversos sectores, incluindo governos, organizações não governamentais, comunidades locais e cientistas. É necessário estabelecer políticas e regulamentações adequadas para a proteção e a gestão sustentável dos recursos naturais.

A recuperação da biodiversidade é um processo contínuo que requer esforços persistentes e ações coordenadas num níveis global, regional e local. A conservação e a recuperação da biodiversidade são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas saudáveis, da segurança alimentar, da saúde humana e da resiliência frente às mudanças ambientais.

Agricultura Regenerativa

A agricultura regenerativa é uma abordagem agrícola que visa restaurar, melhorar e regenerar os sistemas agrícolas e os ecossistemas associados. É uma resposta aos desafios enfrentados pela agricultura convencional, como a degradação do solo, a perda de biodiversidade, a poluição, a erosão e a dependência de insumos externos.

Agricultores regenerativos procuram criar sistemas agrícolas resilientes e sustentáveis, que promovam a saúde do solo, a biodiversidade, a eficiência no uso de recursos e a produção de alimentos saudáveis. Para além disso, eles concentram-se em fortalecer as interações ecológicas entre plantas, animais, solo, água e outros elementos do ambiente agrícola.

Algumas práticas comuns na agricultura regenerativa incluem:

  1. Manejo do solo: A saúde do solo é fundamental na agricultura regenerativa. São adotadas práticas como o plantio direto, a rotação de culturas, o uso de cobertura vegetal, a incorporação de matéria orgânica e a minimização do uso de agroquímicos. Isso ajuda a melhorar a estrutura do solo, aumentar a sua capacidade de retenção de água, aumentar a biodiversidade de microrganismos benéficos e promover a fertilidade natural.

  2. Integração de culturas e animais: A combinação de culturas agrícolas com a criação de animais, como a agropecuária em sistemas de pastoreio rotativo, promove ciclos naturais de nutrientes, aumenta a biodiversidade e melhora a saúde do solo.

  3. Agroflorestas e sistemas agroecológicos: O plantio de árvores, arbustos e cultivos perenes em combinação com culturas anuais, em sistemas conhecidos como agroflorestas, proporciona múltiplos benefícios, como a fixação de carbono, a conservação do solo, a diversificação de produtos agrícolas e a oferta de habitat para a vida selvagem.

  4. Conservação da água: São adotadas técnicas para melhorar a eficiência no uso da água, como o uso de sistemas de irrigação de baixo consumo e técnicas de captação e armazenamento de água da chuva.

  5. Promoção da biodiversidade: A agricultura regenerativa incentiva a diversidade de plantas, insetos, pássaros e outros organismos no ambiente agrícola, criando corredores ecológicos, implementando práticas de conservação de habitats e evitando o uso de pesticidas prejudiciais à fauna e flora.

A agricultura regenerativa baseia-se em princípios de respeito à natureza, imitar processos ecológicos e trabalhar em harmonia com os ecossistemas locais. Esta abordagem visa não apenas mitigar os impactos negativos da agricultura, mas também contribuir para a restauração e regeneração dos recursos naturais, construindo sistemas agrícolas mais sustentáveis, resilientes e saudáveis.

Alimentação Orgânica

A alimentação orgânica refere-se a um sistema de produção agrícola que utiliza práticas sustentáveis e métodos de cultivo que respeitam o meio ambiente e promovem a saúde e o bem-estar dos consumidores. Os alimentos orgânicos são cultivados sem o uso de pesticidas sintéticos, fertilizantes químicos solúveis, organismos geneticamente modificados (OGMs) ou radiação ionizante.

Os princípios da agricultura orgânica incluem:

  1. Uso de fertilizantes naturais: Os agricultores orgânicos utilizam fertilizantes orgânicos, como compostos, esterco animal, adubos verdes e outros materiais naturais ricos em nutrientes para melhorar a fertilidade do solo e nutrir as plantas.

  2. Manejo integrado de pragas e doenças: Em vez de pesticidas sintéticos, os agricultores orgânicos adotam estratégias de manejo ecológico de pragas e doenças, como o uso de inimigos naturais, rotação de culturas, diversidade de culturas e medidas preventivas para minimizar o impacto desses problemas.

  3. Conservação do solo: A proteção e a melhoria da saúde do solo são fundamentais na agricultura orgânica. São utilizadas práticas como rotação de culturas, cultivo mínimo, cobertura vegetal e compostagem para promover a estrutura do solo, a retenção de água e a biodiversidade microbiana.

  4. Bem-estar animal: Na produção orgânica de alimentos de origem animal, são aplicados princípios de bem-estar animal. Isso envolve garantir condições adequadas de alojamento, alimentação equilibrada e o mais natural possivel, acesso ao ar livre e proibição do uso de antibióticos e hormonas de crescimento.

Os alimentos orgânicos são valorizados pelas suas características, como a redução da exposição a resíduos de pesticidas sintéticos, maior teor de nutrientes, sabor mais intenso e menor impacto ambiental. A escolha de uma alimentação orgânica é uma opção para aqueles que procuram uma abordagem mais sustentável e saudável em relação à produção e ao consumo de alimentos.